Eras do Mundo  

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-As Eras do Mundo-


A história de Alancia se expande em milhares de anos para trás. Infelizmente, uma era cheia de guerras mágicas poderosas e caos absoluto destruiu muita parte do que era conhecimento antigo –muitos meros livros de história foram queimados e destruídos junto com grimórios de conjuradores malignos-, e mesmo entre as raças mais velhas, poucos ainda são os que se lembram do que veio antes do mundo ser como se conhece.

Ainda assim, as pessoas mantém um calendário e têm noções de que sua civilização atual foi construída em cima das ruínas de uma civilização mais poderosa. O que a maioria das pessoas não sabe é que essa civilização mais poderosa foi erguida às ruínas de uma outra, ainda mais antiga. E ainda mais poderosa.

O que se segue é um apanhado com os fatos mais facilmente descobertos pelos historiadores e interessados no assunto. É importante notar que exceto na Era das Batalhas e na Era Atual, as datas são meramente ilustrativas, baseadas em documentos encontrados, e nos contos das raças mais antigas e que ainda mantém algum registro. Poucos são os povos ou nações que mantém um registro firme da Era do Caos –Lemuria e Dalant sendo bons exemplos-, mas esses registros tendem a ser voltados para a própria nação. Em relação à Era da Magia e ainda mais além, menos ainda sobra –somente os Dragões e Antigos mais velhos se lembram de qualquer coisa-, pois na Era do Caos muito se procurou, e se perdeu, sobre essa mítica era.

A Era Mítica (desconhecida)

Nada além de lendas se sabe dessa era, que também é chamada de Era dos Dragões. Acredita-se que as raças humanóides ainda não existiam, e que apenas Dragões e outros seres primordiais existiam. Datas são supostas de –500000 ou –1000000 EC, mas os estudiosos sérios não usam datas por não haver nada que possa confirmar tal visão, pelo menos não fora de Okarthel, A Terra dos Dragões.

A Era dos Orcs (além de –12000 EC)
Não se sabe exatamente quando, mas as raças inteligentes começaram a se erguer a mais de 30000 anos, com os contos mais velhos dos Orcs da Floresta contando 25000 anos atrás, para os primeiros heróis de sua raça. Os registros escritos mais antigos datam dos Altos Elfos, falando da data de 352 N2 Quinta Lua, o que passado para o calendário atual transforma-se em –23000 EC. Acredita-se, porém, que tais registros tenham sido feitos apenas milhares de anos depois.
Datas de lado, sabe-se que nessa época os Orcs da Floresta proliferaram, tornando-se uma grande nação, e que se preparam para a Era das Aberrações, preparando seus guerreiros e místicos em uma espécie de sono mágico que os conservava durante os anos que se passavam.
Finalmente, em cerca de –16000 EC é consolidado o Império Dahkani dos Hobgoblins, após séculos de luta por poder. O império imediatamente passa a conquistar as outras raças goblinóides usando de força em armas e magia poderosa. Tal império duraria até –8000 EC, durante a Era da Magia.

A Era das Aberrações (além de –12000 EC, com duração suposta de 200 anos)
A Era das Aberrações foi uma era de curta duração, durante a qual o mundo caiu em sombras, pelo que se diz dos contos dos Orcs da Floresta. Nessa era apocalíptica seres de monstruosos vieram de “algum lugar muito longe” com seus monstros de estimação e escravos, em “barcaças negras como a noite, feitas de fogo verde, que navegavam as estrelas”. Sabe que tal raça aberrante foi enfrentada, e ultimamente derrotada pelos Orcs, e os poucos que conseguiram sobreviver foram banidos para as maiores profundezas do mundo. A população Orc foi quase totalmente exterminada, supondo-se uma margem de apenas 30% de sobreviventes.
Acredita-se que em época semelhante o mágico império dos gigantes sofreu uma temível guerra contra alguma força externa -provavelmente as mesmas aberrações- e veio a cair em barbarismo após sua vitória. Os mais velhos registros de origem humana datam dessa época, vindos de escravos no continente de Lemuria, mencionando a deusa Rigannon. Pouco ainda se sabe da civilização gigante de Ilmanir, dada a falta de dados.
Os relatos dos Orcs tornaram-se difusos, mas acredita-se que tais aberrações tenham sido os temíveis Ilithids, pois nenhuma espécie de relato menciona-os antes de cerca de 1000 anos depois dessa época, quando ocorreu a famosa Revolta Gith, que libertou os escravos Gith em um massacre de Ilithids, e que veio a levar ao confronto que separou a raça em Githyanki e Githzerai.

A Era da Magia (acredita-se que de –5000 a –12000 EC)
A Era da Magia é conhecida pela augusta figura do Império Suel, e de contos de todos os tipos de feitos arcanos. Poucos, porém, sabem os outros fatos que ocorreram nessa longa era.
Sabe-se que após a guerra contra as aberrações a nação Orc tornou-se muito pequena e fraca, sendo facilmente derrotada pelo crescente império Dahkani. Após essa derrota, os Orcs tomaram a posição que se acredita que mantém até hoje, como guardiões tribais do mundo natural.
Sabe-se também que os Altos Elfos guiaram os elfos da profundeza das florestas para o mundo externo, vindos “de além” para governar e guiar seus primos, erguendo o Mithal da Grande Floresta por volta de –6000 EC, o que impediria sua destruição no grande cataclisma que abalou o mundo inteiro. Além disso, os Anões surgem das profundezas da terra perto do fim da Era da Magia, em torno de –6000 EC, vendo as titânicas batalhas de dentro de suas cavernas.
Por fim os humanos fazem uma aparição na história por cerca de –11000 EC, em um raro relato Hobgoblin que sobreviveu ao tempo. Traduzido, o relato diz: “Estranhos são esses novatos, meu senhor dos senhores. À primeira vista não se parecem com os bárbaros acima do Lago do Dragão. Suas peles são mais claras, e seus cabelos negros como o adamante. O mais interessante disso é que os próprios povos acima do lago pareciam não os conhecer –não dividiam nem língua, nem costumes, nem roupas. Tais novatos são muitíssimo carismáticos porém,ganhando a confiança de seus pares com presentes de roupas e armas de metal. Sim, metal meu senhor. Metal nas mãos dos bárbaros. Os últimos batedores dizem que esses novatos de cabelos escuros aprenderam a língua local em pouco tempo, e eu mesmo pude pegar um pedaço de pergaminho que um dos humanos carregava, contendo o que só pode ser escrita civilizada. Parece haver cultura humana mais civilizada além mar, meu senhor dos senhores.
Tal relato indica a famosa viagem desbravadora dos Arlang, vindos da Lemuria pós-guerra contra as aberrações. Sabe-se que a partir de alguns milhares de anos a mais os grupos humanos tornaram-se civilizados e ergueram vastos reinados, especialmente ao Sul.
Acredita-se que a nação Suel surgiu junto com algumas de suas irmãs por volta de –9000 EC, tornando-se em pouco tempo um império arcano. Como os Suloise adquiriram tamanho poder arcano é campo apenas para especulações, mas sabe-se que no ápice seu poder criou seres mágicos incríveis, fazia cidades voarem e até mesmo o próprio planeta se erguer contra seus inimigos. Quando suas fronteiras se expandiram para o Norte colidiram fortemente com o império Dahkani, e por volta de –8000 EC o derrotaram, terminando assim o mais longo império humanóide civilizado já erguido, que durou cerca de 8000 anos.
Do pouco que se sabe fora das fronteiras de Lemuria, a raça humana lá se erguer também em poder sob o governo de arcanistas que aprenderam seus caminhos com os lendários gigantes de outrora, chegando a um nível de poderio arcano bastante elevado também. Data-se que a Rainha Deusa se erguer nessa era para governar os humanos em sua glória. Exceto por Lemuria, não se sabe os nomes dos outros reinos mágicos que existiam na época, mas acredita-se que vários existiam onde hoje é a densa Selva de Kerra.
Finalmente, o feito mais famoso da era, por volta de –5000 EC ocorreu à culminação do poder arcano humanóide, com a guerra cataclísmica que varreu o mundo conhecido. Sabe-se apenas que a lendária Chuva de Fogo Incolor destruiu toda região central de Suel, transformando o local em um gigantesco deserto mágico. As lendas, porém, falam de nações que foram esganadas pela floresta, ou engolfadas pela terra ou águas. Independente disso, muito se perdeu nessa época do que foi o ápice da civilização humana.

A Era do Despertar (aproximadamente –2000 a –5000 EC)
Os milhares de anos que se seguiram a Era do Despertar viram novamente barbarismo humanóide e o lento progresso das civilizações que sobraram. É nesse período de transição que se tem os primeiros relatos das caravanas de corajosos Halflings caçadores, por exemplo.
Sabe-se que os anões ergueram seus primeiros reinos do Norte nessa época, separados e díspares, enquanto no Sul eles ainda viviam em eterna guerra contra os outros seres do Underdark.
A raça dos Gnolls surge no mundo por volta de –2000, sendo transplantada pelo Príncipe Yenoghu, porém a raça barbárica não influi nas manobras de poder da época.
Em data desconhecida, reinos humanos novamente se erguem, e passam a ir atrás dos poderes da antiga Suel e dos outros reinos mágicos. Credita-se a essa corrida pelo poder arcano de Suel muito do que foi perdido das ruínas que podem ser encontradas nos dias atuais. Sabe-se que elfos, anões, hobgoblin e humanos do Norte e do Sul adquirem grandes pedaços de informações as quais não tem controle total e começam a usa-los em suas pequenas guerras.
Tal era é assim chamada pois se acredita que ao seu final, a guerra armamentista entre as raças humanóides atingiu seu ápice, com as ruínas da Era da Magia sendo vasculhadas por grupos de caça. Não apenas humanóides, mas também algumas raças de seres mágico, gigantes e até mesmo fadas participam da corrida armamentista e da guerra que se segue.
É justamente ao final dessa era que se conheceram os primeiros Shifters, quando as raças humanóides desbravaram as ruínas perdidas da Selva de Kerra, e que muitos da raça dos selvagens deixaram suas selvas para se espalhar para outros pontos do mundo, fascinados com a civilização.

A Era do Caos (aproximadamente –600 a –2000 EC)
Esse período é marcado pela pior parte das guerras mágicas com o antigo poderio de Suel. Muitos seres mágicos poderosos são criados ou despertados de seus confins, reinos se dividem, cidades são varridas com apenas um gesto de mão e todo tipo de monstruosidade é convocada para o plano material afim de fazer guerra em nome de seus senhores. Os Orcs da Floresta despertaram Gokaraon, o grande carvalho, durante essa época de guerra, o qual se tornou o maior arque-druida, e começou a unir a ordem druidica novamente, para quando o momento iria chegar em que dessa vez os humanos iriam fazer a diferença.
Sabe-se que nessa época uma casta de anjos permaneceu (ou foi presa) no plano material, e que escolheu a nação humana de Phieranor para ajudar. Tais senhores guiavam seu povo na paz e na constante guerra, e através de seu poder mantiveram a nação erguida apesar das dificuldades. Acredita-se que essa casta angelical permaneceu no plano material por cerca de 2000 anos, desde meados da Era do Despertar até perto do fim da Era do caos. Quando finalmente retornaram aos planos celestiais, deixaram para trás uma nova raça, os conhecidos atualmente como Aasimar. A nação Phieranor veio a ser derrotada mais tarde, perto do fim da Era do Caos, mas o povo manteve-se livre, firme e selvagem.
Sabe-se que nessa época os Orcs da Montanha foram transplantados para o plano material para servirem como soldados dispensáveis, mas ainda assim poderosos devido à sua ferocidade. Tais tropas, apesar de pouco confiáveis, trazem severas derrotas para a fractual nação Hobgoblin e a crescente nação Anã, antes de se fragmentar em pequenas hordas frente à união de Elfos e Anões contra o inimigo em comum. Acredita-se que a chamada Guerra da Lótus, como foi chamada, durou cerca de mil anos, trazendo severas baixas para ambos os lados.
Sabe-se que a nação de Lemuria manteve-se longe das guerras da Era do Caos, firmemente ligados pelo orgulho nacional, retraídos em sua terra, a qual a essa época foi fechada para estrangeiros, terminando toda espécie de contato com o mundo externo até meados da Era das Consternações.
Notavelmente, a nação humana Hamask, em –732, fez seu lendário pacto com Asmodeus, senhor da nona camada, na qual vendeu a alma de todos do império e todos os seus descendentes e aqueles que viessem a descender desse povo, em troca de poder. Apenas uma pequena parcela da população foi contra, e tal parcela foi morta ou exilada. Tal exílio levou essa informação aos ouvidos da nação de Rosetta, que marchou em massa contra a nação Hamask e a destruiu, pondo fogo em suas cidades e campos. Desde então, os novos Tiefling se espalharam pelo mundo ou mantém pequenas cidades-estado perto de sua terra natal.
Muitos heróis nessa época surgiram, heróis de todos os lados da guerra, que criaram, prenderam ou derrotaram seres que hoje em dia são chamados de Antigos, porém acredita-se que o grande ponto que marca o fim da Era do Caos, e o começo da Era das Batalhas, foi quando, finalmente forçados a agir, devido ao fato de que suas terras estavam sendo varridas por monstros e todo tipo de caos, os Senhores do Pântano despertaram um dos Senhores Dragões para destruir seus inimigos. Tal poder foi de custo imenso, pois o espírito do Senhor Dragão Eleviarharjh varreu boa parte do Norte, até finalmente ser parado.

A Era das Batalhas (-1 a –600 EC)
Alexander Devon Til’Irritarria, é o nome que marcou o mundo inteiro, ao fim da era do caos. Ele é conhecido como O Paladino e O Rei Negro, devido a seus, e a sua guerra contra a era do caos, e a guerra contra ele que se seguiu marca essa curta era.
Sabe-se que Alexander era o filho mais novo de um senhor da guerra, e um cavaleiro sagrado da Tríade de bastante renome e proeza marcial. Foi ele quem conseguiu derrotar o Eleviarharjh e banir seu espírito para seu ponto de origem. Junto com mais alguns notáveis, incluindo seu irmão mais velho, conhecido como O Quebrador do Inferno, e Mishra, escolhido de Taliesin e que se tornaria o primeiro magistrado, O Paladino derrotou muitos impérios antigos e aprisionou seres Antigos de toda a espécie. Muitos reinos e heróis se juntaram a causa de fazer o mundo voltar à paz, dentre eles anões, elfos e até mesmo homens lagarto e Orc, e uma guerra sem precedentes se alastrou pelo continente.
Tomos, pedras de invocação, rituais profanos e todo tipo de conhecimento antigo foi destruído nessa fúria expurgatória, pois sabia-se que quem controlasse esses poderes iria começar uma nova Era do Caos. Devido a isso, e devido ao fato de que muitos arcanistas, demônio materiais e Lichs foram destruídos nessa época, muito pouco de relatos e informação sobrou da Era do Caos ou das eras que vieram antes, especialmente a já  lendária Era da Magia.
Muitos nomes se tornaram famosos nessa época, especialmente de grandes e poderosos senhores da guerra e seus companheiros arcanistas que prenderam todo sortilégio de monstro, extraplanar e aberração no mais variados confins da terra. Foi nesse momento da história em que A Ordem do Carvalho uniu seu poder às hostes d’O Paladino e ajudaram os grandes heróis a destruírem os invocadores e prenderem os horrores invocados. Finalmente, chegou um ponto onde a pior parte da Guerra do Caos havia cessado, e o Paladino se coroou Imperador dos vários governos aliados e conquistados, fundando o Reino de Alexandria em –437 EC.
Acredita-se que as muitas batalhas endureceram O Paladino, que havia se tornado cruel. Perto do fim de sua magicamente estendida vida, o agora Rei Alexander ergueu guerra a alguns de seus aliados que não concordavam com seus atuais preceitos, enquanto ainda mantinha a guerra contra os remanescentes da era do Caos. É desconhecido na história qual fato o desencadeou, mas o rei de Alexandria ergueu-se em –395 EC como um ser maligno e voltado para ideais profanos.
Proclamando-se então O Grande Rei, o ex-paladino conquistou à base do sangue muitas terras, e começou uma nova era do caos -com adição dessa vez de mortos-vivos- contra o Norte. A extensão de seu poder garantiu que sua posição permanecesse durante os trezentos anos que se seguiram, e o terror absoluto tomou conta do Norte e de boa parte do Sul, pois as guerras dos vários reinos contra as hordas d’O Grande Rei eram sem fim.
Finalmente, em meados de -120 EC, uma grande coalizão foi montada para atacar o Grande Rei em seu trono de poder. Dessa coalisão os seguintes nomes são amplamente conhecidos: Mishra Elventuar, O Magistrado; Eldereth Enilar, grande rei dos Altos Elfos; Silvana Estrela de Prata, aclamada uma das canalizadoras mais poderosas da época; Asterius da Corneta de Prata, rei da nação Aasimar Tilitandar; Dragdar, o regente Draco Invictus de Leiriturth; Ugruk Ol’Malog, Hierofante da Ordem do Carvalho; e a figura lendária chamada de Ossioerth em anão (Eterno), Daverth Keran em Orc (Pássaro de Fogo), Tel’Elfren Du’Baris em elfo (O Senhor do Fogo) e finalmente de Fênix em Thenail. Tal coalizão enfrentou as hordas mais poderosas e em grande batalha o próprio Grande Rei, seu irmão e seus arquimagos em combate pessoal.
Em 5 de Io de –112 EC, das cinzas apocalípticas dessa batalha sobraram apenas Mishra, Eldereth e Ugruk, que ficou gravemente ferido e morreu semanas depois. O Grande Rei fora preso ou banido, e nunca se soube exatamente como ou para onde, e A Fênix foi destruída, porém ressurgiu alguns dias depois, aconselhando os sobreviventes e os senhores dos reinos próximos a unirem suas forças.
Após um período de pequenas rivalidades, e as últimas batalhas para limpar as terras das aberrações e mortos-vivos d’O Antipaladino -como viria a ser chamado o antigo Grande rei-, finalmente em 5 de Io de 1EC um Reino Unido foi criado, debaixo das asas d’A Fênix e sob a bênção dos sumos-sacerdotes da Tríade e de Nayurai. O novo Reino Unido foi batizado de Irritarria pela Fênix, que nessa data lendária explicou sua escolha lembrando o espírito puro que Alexander Devon Til’Irritarria mantinha no começo, e seu desejo por uma terra de irmãos. Com isso, começou a Era Atual.

A Era das Consternações (-1 a -350 EC)
A Era Atual viu as nações humanóides novamente começarem a crescer. Reerguendo-se dos apocalípticos dias da Era das Batalhas, as nações ainda estão expandindo suas fronteiras, mantendo-as contra as raças monstruosas, e as evoluções de magia e tecnologia estão começando a crescer novamente.
Em 128 EC Rosetta tornou-se um império, conquistando três nações menores vizinhas (Elber, Dortakar e Inimitar), tendo agora a maior fronteira de Alancia.
Em 142 EC, a cidade voadora de Reieran surgiu vinda de não se sabe onde. Sua magia poderosa que a mantém voando garante a datar de Suel, mas pouco se sabe sobre seus governantes.
Em 229 EC, a nação de Canceri se ergueu. Chamada normalmente de Necronação, a região foi tomada por alguns Arque-Lichs muito poderosos e se mantém em seu vale fechado, alheia a políticas estrangeiras.
Em 300 EC, Lemuria abre seus portões para que suas forças conquistadoras avancem sobre Alancia. Trazem consigo poderes estranhos e alquimia avançada, derrubando vários reinos de pequeno e médio porte na orla Sudeste de Alancia. Ainda assim, os portões são fechados para os estrangeiros, e pouco se sabe do que existe dentro de Lemuria. Os poucos sobreviventes que voltaram de lá falam de gigantescos monólitos erguidos naquela terra, e de um povo fervorosamente dedicado à Rainha Deusa, entidade que voltou a governar Lemuria após séculos de abstinência.
Em 305 EC, Kul, o conquistador, invade o Noroeste, usando de magia Oriental poderosa para levar suas tropas diretamente para a capital Irritarria. Em um ano, a capital, bem como Liitar e muitas cidades na região são tomadas por Kul, que passa a controlar o Reino Unido. Kul contava com poderes elementais superiores, espíritos Antigos dos elementos, e nenhuma espécie de resistência detia-os até a data da Guerra Por Irritarria, em 25 de Lendys de 307 EC, quando quatro heróis abençoados com os poderes dos Senhores do Bem Elemental derrotam os elementais de Kul, com a ajuda de uma Devastação de Dragões, enviada diretamente pelo Conselho dos Dragões. Após isso, Ardar Alexandria volta a governar, e o imperador por direito de Kul, Hoshiro Sugiawa volta a governar. Demora cerca de 20 anos, muitos emissários, famílias de samurais (cavaleiros) jurando lealdade a Irritarria, e uma boa dose de anúncios públicos até que o povo esqueça as hostilidades em relação aos Yorai.
Em 334 EC, uma grande batalha acontece ao sul, quando A Brigada de Mithril, liderada pelo general Varren D’Shayne, O Dragão de Mithril, invade Lemuria com uma força rápida e eficaz, e enfrenta a rainha deusa durante algum espécie de ritual que a daria muito poder. D’Shayne não sobrevive à batalha, mas os relatos dos sobreviventes afirmam que A Rainha Deusa iria conseguir um corpo verdadeiro novamente, e que os esforços do Grupo do Dragão a deteram. Tais relatos afirmam que Lemuria é muito mais assustadora longe da costa, com cidades de arquitetura fascinante e assustadora, e que os monólitos gigantes (supostamente medindo quase 1 km de altura) são muito presentes.
Em 339 EC, Lenar, O Mago Negro, possuidor de muito poder arcano, tendo aprisionado a forma mortal de uma entidade divina de Tel’Jyhad, conjura A Estrela da Morte, e destrói toda a região de Black Sand, removendo-a, bem como toda forma de vida -mesmo dracônica-, da face do mapa. Lenar ergue A Torre de Carne no centro da região morta e corrompida que ficou conhecida como A Terra Negra, e ameaça fazer um cataclisma que chegaria à proporções d’A Chuva de Fogo Incolor. Nem a Fênix nem nenhum outro guardião poderoso se pronuncia, porém a famosa Companhia dos Cinco, composta do Kalashk Siegfried da Mão de Urso; o Yorai Yoshida de Kul; o Kossoth Layon, O Casto; a então princesa Alta Elfa Aline Enilard; e o misterioso Mariache, da extinta raça dos Elfos Cinzentos, adentram a Torre de Carne com a ajuda dos exércitos de Irritarria, Selvalis e Leiriturth, e derrotam O Mago Negro em seu trono de poder.
Em 342 EC, a Shifter Delana Flecha Veloz e seu grupo de aventureiros encontra uma ruína na Selva de Kerra repleta de estranhos construtos humanóides, supostamente da Era da Magia. Alguns despertam e provam ser seres inteligentes e vivos, chamando-se de Forjados, seres criados pra guerra. O Império de Rosetta toma a ruína e leva todos os Forjados remanescentes para dentro de suas fronteiras.
Em 345 EC, um Antigo de forma construta, chamado de Rofirein e datado de ser da Era da Magia surge nas terras do Sul, enfraquecido e perdido, e pequenos grupos partem atrás de prende-lo e utilizá-lo, mas encontram apenas morte e destruição enquanto o ensandecido Antigo destrói quem entra em seu caminho, para então fugir para as profundezas da terra.
Em 349 EC, a Estrela Negra surge no céu, em rota de colisão com Filgaren. Ao longo dos meses seguintes glifos cristalinos surgem e passam a cobrir os céus como uma rede. Magia torna-se mais difícil e itens mágicos param de funcionar. Logo chuvas de cristal afiados vindos do cometa rasgam o mundo em pedaços, levando cidades e milhões de vidas, humanóides ou monstruosas. Deuses param de responder ao chamado dos fiéis e dos sacerdotes e a civilização entra nas beiras do barbarismo frenético por sobrevivência. Edgar Andvari e suas companheiras evitam o pior impacto da estrela negra explodindo dois Antigos contra O Aberrtante. A queda do resto d’O Aberrante ergue nuvem de poeira e cinzas que cobre o mundo, junto com ainda mais cristal afiado. Edgar Andvari e suas companheiras, Elizabeth Lancaster da Tormenta, Érika a Pura, Raquel filha de Dheia e Cibele Louren de Irritarria destroem os restos do Aberrante que se recuperavam e começavam a sugar a vida do mundo. A explosão resultante envia energia positiva para todos os cantos do mundo, revitalizando ao longo dos meses seguintes muitas das formas de vida enfraquecidas, e desmorona parte do subterrâneo da região. O mar gélido do norte adentra pelo continente afogando os sobreviventes dos colossais desmoronamentos e criando o chamado então Mar das Estrelas Cadentes. Dezenas de grandes heróis morrem na Queda e nos anos seguintes. Metade da população mundial, aproximadamente, morre, e quase todas pequenas comunidades são apagadas do mapa. Pessoas perdem fé e vivem em decadência em meio aos corpos o que dizem ser o derradeiro fim do mundo. Milhões de pessoas que sobreviveram ficam marcadas para sempre com os horrores do fim do mundo, sendo salvos apenas por fé, uma vez que os sacerdotes voltam a conseguir contato com o reino divino. Muitos porém questionam a existência de deuses de verdade.
349 a 354 EC: O mundo entra em uma era de trevas e tristeza. Chuva derruba as cinzas e pó do céu, criando lama por todos os lados, e ruínas de cidades e vilas se espalham pelo mundo. Khassiera é um dos poucos locais não afetados pelas Chuvas e torna-se o novo centro do mundo e bastião da civilização. Sábios garantem que a era das trevas era para ser muito pior se não fosse a energia positiva, que plantas e animais não cresceriam e uma era de gelo se faria. Antigos reinos se desfazem e novos surgem. O império Dalant investe contra White Raven, consolidado debaixo do manto de um novo Imperador, e causa severas derrotas ao povo do corvo branco com ajuda de ressurgidos drows mestres do fogo. Seres terríveis e pessoas poderosas causam grande destruição no Sul e no Norte, e o reino unido luta se alia e luta para enfrentar esses males.
355 EC: As Trevas finalmente se dissipam e o Sol volta a brilhar. Fé nos deuses volta a se firmar, e as pessoas se surpreendem com um círculo de cristais em volta do mundo como um anel. Marcas de signos tornam-se mais fortes, bem como poderes psíquicos, após a queda do Aberrante e do influxo de energia positiva. Novos oportunistas começam a mover peças no grande jogo das coisas.


A Era Atual (1 EA até dias de hoje)
1 EA: Separada do reino unido pelo novo Mar das Estrelas Cadentes, White Raven e seus aliados anões sofrem diversas perdas de território e vidas, mantendo pouco mais que sua capital e fortes próximos, agora em um estado de guerra intermitente com o império Dalant, apoiados por Érika a Pura. Marinian declara sua independência do Reino Unido e passa a seguir suas próprias leis. Lucan enfraquecida é quase invadida completamente por Rosetta, mas consegue usar de um artefato poderoso para destruir as tropas do império que lhe invadiam. Quase ¼ dos soldados do grande império morrem nessa ocasião, e o ato de destruição choca outros povos e bota Lucan em uma posição de destaque no novo mundo. Rosetta passa a criar em massa soldados Forjados.
2 EA: Drows realizam um ataque severo à Elhedond, aparentemente fugindo de coisas piores do subterrâneo, e guerra explode nas ruas da cidade. Drows são chacinados e proibidos de viverem na cidade. Brrzengard quebra as regras do Reino Unido e o deixa, tomando Lucan e realizando expurgo moral e enviando centenas de imigrantes para colonizar a cidade, que volta a crescer lenta e violentamente. Leiriturth e Selvalis entram em guerras de escaramuça e espionagem. Sangue banha o mar em volta de Khassiera conforme as igrejas de Saranis e Cassep se chacinam por supremacia. A filha do rei de Irritarria e herdeira do trono é assassinada pela Lança de Sangue. Cibele de Irritarria torna-se a diretora de operações especiais e espionagem de Irritarria, e atenção redobrada é dada à linhagem real. Os mortos erguem-se durante uma noite inteira quando Brahan, o Senhor dos Vampiros renasce em Canceri.
3 EA: Leiriturth e Selvalis declaram guerra, apesar de ambas manterem que permanecem no Reino Unido e a outra quebrou as regras. Irritarria e Elhedond não se manifestam. White Raven permanece presa na guerra contra Dalant, com ajuda de Irritarria. Irritarria entra em guerra de escaramuças com Brrzengard e logo um tênue acordo de paz é realizado que reduz as hostilidades. Lemuria toma reinos ao sul e começa a marchar em direção ao continente, sendo parada por Canceri em certos intervalos de tempo.

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